segunda-feira, 13 de julho de 2015

tão pequeno

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Nem o riso
nem a brincadeira
de uma criança comum...
o amargo daquela palavra
a escuridão daquele olhar
tiraram o brilho daquele menino
tão pequeno
tão pequeno
tão pequeno
e a vida nos deixou uma interrogação
fincada no peito
e agora?
e os dias que estão por vir?
e a esperança que deveríamos ter?
Estarão as noites trancadas naquela janela escura?
uma criança jamais esquece
o dissabor
da indiferença.

Alice Xavier