Ó Noite afável, quando à luz da lua e velas
recitam os amigos poesias belas:
Baudalaire, Quintana, Cora Coralina, Pessoa
Pablo Neruda, Florbela Espanca,
e o violão e o violino soam
como se entrelçados aos versos
lua e alma cheias
no vinho,
os olhos e o coração imersos
Cantar somente jamais o coração perdoa
mas se prender nas letras
como à água boa
como se somente o vento nas folhas das árvores
fizesse o fundo para a poesia
ah, de amor a gente se entorpecia
chorar, gritar, ranger os dentes
ouvir
aplaudir
polir os antigos sonhos
as almas mortas
as lembranças de outrora
a vida em metáfora
tudo tão permitido
tão pertinente
Quando a lua já tão longe
a noite inopinada,
hodiernas palavras:
Lian, Julia, Georgia, Diane
Julia, Fernando, Guilherme, Leo
Apolo...
confundem os sonhos
emocionam os amigos
se confirmam poetas.
Alice Xavier
São os melhores momentos esses... compartilhar aquilo de que nos alimentamos. Obrigada pela presença poético-musical e sobretudo amiga. Foi lindo. E uma poesia dessas só pra fechar com chave de ouro. Ou seria para abrir?
ResponderExcluirPara abrir, com certeza!!!!!! Eu que agredeço pelo momento tão especial! Bjoooo!
Excluir