sábado, 24 de dezembro de 2011

Este ano, quero paz no meu coração...

Amanheci em véspera de Natal
E era pra ser assim dia vinte e quatro de dezembro:
um dia feliz e de paz.
No entanto, acordei em prantos
porque sonhei com meu avô...
sonhar até que é bom
mas acordar, não.
Voltar ao pesadelo da vida
quando a vida parece tirar toda a paz que o Natal merece ter.
Decaí no que me assombra
o meu vício constante
que me perturba tão constantemente
como se me afogasse em desespero
e eu pudesse sentir ao mesmo tempo
gozo e lágrimas
ardendo no meu peito
As escolhas ao longo do tempo
a aceitação
a tal da resignação...
como dóem!
Quando eu era criança e ouvia as pessoas desejarem "paz"
ao dizer, tão mecanicamente,
"Feliz Natal",
eu não entendia o que seria essa palavra
- naquele instante mágico da infância
e na condição sublime de se ter família -
e hoje eu rogo com todas as minhas forças:
"Paz, paz, paz, eu quero paz"
será que o tal "papai noel"
poderia me trazer esse presente
dentro de um sapatinho
na janela do meu quarto?
Eu juro que eu deixo ele lá,
não um sapatinho,
mas o meu sapato tamanho 40
e o meu coração
a se derramar sobre a lua
a espera de paz.

Por que é tão caro a algumas pessoas
dizer - o que quiser -
em tons doces de educação, respeito e carinho?

2 comentários:

  1. Nossa, Alice, fiquei emocionada com seu texto. Que Papai Noel lhe traga muita Paz para transbordar seu sapatinho tamanho 40!

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  2. Minha amiga Alice, seu texto é mesmo de emocionar a gente. Seu blog é dos melhores que sigo.

    Eu desejo a você um Ano Novo pleno de muitas realizações boas e de grandes inspirações para as postagens neste seu blog.

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