segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Soyons heureux, enfin!




Não me despeço de você
porque a morte ainda não chegou.
Não me despeço de você
porque o sonho não se findou.

Ah se pudéssemos controlar tudo
os sonhos, os desejos, os instintos
Não haveria os devaneios
os atos insanos
os momentos de loucura...
Mas não também não haveria a poesia
nem as obras de arte
as cantatas, as líricas
e as serenatas.

Perdoe-me sonhar acordada,
mas a vida, às vezes, é dura
e chorar não seria a melhor solução.

Quero sorrir e vê-lo sorrir
pois acredito em melhores dias
em que andaremos juntos
e livres pelas ruas
de mãos dadas
entre beijos e borboletas
como sonhamos na juventude.

Alice Xavier

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