segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O sol raiou...


Parece que foi ontem que você me escreveu A alegria do anjo. Ainda ouço tua voz a me recitar os versos e trago na memória a imagem dos teus olhos, tão meus. Guardei aquele papel entre cartas de amigos, bilhetes e fotos antigas, como qualquer coisa do passado. No entanto, é ele que procuro em noites de saudade, momentos de desespero, como um alento, a salvação da minha angústia, da incerteza dos meus dias futuros.
Até quando terei asas? Não vês que foges de si mesmo? Magoar?? É a mim que fere tuas escolhas sempre tolas. Até quando lerei sozinha os teus pensamentos e desejos? Hoje não quero sonhar, quero você por inteiro, pra que não me esqueças mais e, então, me escrevas um novo poema de amor.

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